Cantores portuenses e Bandas portuenses

Os Mocho


=Mocho= é um conceito diferente. O grupo tenta trazer à música um pouco da cultura portuguesa, "contando histórias e transmitindo sensações e ambientes”.
Desde 2007 que a banda, constituída por seis elementos, se diferencia dos restantes projetos musicais. O nome, "=Mocho=" encontra-se relacionado ao próprio animal que remonta à "solidão e sabedoria". "A contemplação que o mocho tem do ambiente que o rodeia, neste caso urbano, e a maneira como reflete sobre o mesmo e como o transmite" é como "nós contamos essas histórias sobre pessoas, emoções e hábitos", afirma a banda.
O projeto baseia-se "num bando" que, isoladamente, "vive, observa" e transmite "sobre a forma de música" um aglomerado de "situações e sentimentos". Os temas são, essencialmente, histórias urbanos, um imaginário que provém das "vivências pessoais, do explorar dos medos e angústias, do sonho e o reflexo das nossas emoções".
O mais importante para os =Mocho= passa, sobretudo, por gostarem do que criam e serem verdadeiros. Estas são as ferramentas que o grupo utiliza para cativar o público: "Na nossa arte conseguimos atingir pessoas que muitas vezes nada têm a ver umas com as outras", contam.
 

Género musical: Rock (tema: "É raro": http://www.youtube.com/watch?v=2ycx98cbmqc)

Site: http://www.mochomusica.com
Facebook: https://www.facebook.com/supermocho
Contactos: mocho@mochomusica.com
Membros: André Alves - Bateria André Sousa - Teclado Raquel Devesa - Voz Feminina Pedro Faria - Guitarra Eléctrica João Pessoa - Guitarra Eléctrica Moreira R. - Baixo eléctrico





Blind Zero



Os Blind Zero são uma banda de rock portuguesa formada em 1994 no Porto, liderada por Miguel Guedes.


1994-2000: Inícios da carreira, Redcoast e One Silent Accident

Os Blind Zero nasceram em 1994. O seu primeiro EP Recognize (1995) esgotou em apenas nove dias e tornou-se uma peça de colecção. O álbum Trigger (1995), primeiro trabalho de originais, produzido por Ronnie S. Champagne, um produtor de Los Angeles que havia trabalhado com bandas como Jane´s Addiction, Alice in Chains, Remy Zero e Deconstruction. O disco teve o condão de agitar o panorama musical português de uma forma que poucos poderiam prever: foi dos primeiros discos de Rock de uma banda portuguesa a atingir o galardão de disco de ouro. O ano de 1996 revelaria uns novos Blind Zero: Flexogravity (EP), um disco com muito de experimental e de fusão, partilhado com a banda de Hip-Hop Mind da Gap; Rock, Hip-Hop, Industrial, Trip-Hop, Cabaret. Esta junção, surpreendente e inovadora para muitos, foi reconhecida como o EP do ano.
Era altura para um formato mais acústico. Transradio, um dos primeiros Enhanced CD (CD Extra) europeus, traz-nos o lado mais introspectivo dos Blind Zero, conjuntamente com muito material interactivo. Gravado ao vivo na Antena 3, transporta-nos para o lado de dentro das canções, mutuando-as de encontro à sensibilidade de quem as criou e recriou. Meses mais tarde, foram convidados para participarem no SCYPE ("Song Contest for Youth Programs in Europe"), festival que reúne bandas de todo o continente europeu. Gravando propositadamente um novo original (My House), ganharam o concurso.
Dois anos após a edição do seu primeiro álbum, os Blind Zero começam as sessões que resultariam em Redcoast (1997). Redcoast é mais do que Rock; é uma mistura de ambientes, sons e emoções.




2000-2004: Expansão na carreira, A Way to Bleed your Lover e tournée
Em 2002, gravam uma versão de um dos mais emblemáticos temas de David Bowie, Heroes, para o disco "Mundial 2002".

2005-2009: The Night Before And A New Day e álbum ao vivo
O álbum The Night Before And A New Day (2005) carrega em si mesmo um brilho indisfarçável. Conserva resquícios da intensidade relacional e do precipício psicológico de outras eras, mas aponta o caminho da redenção, da liberdade, da luz.


2009-2010: Luna Park
Já em Março de 2010, os Blind Zero editam um novo single do álbum Luna Park, intitulado Snow Girl. O disco Luna Park foi lançado em Maio de 2010.


 
Curiosidades: hanging hall- imagens captadas junto da zona histórica do Porto:  https://www.youtube.com/watch?v=MBy0mtJBoPs


Ornatos Violeta


Ornatos Violeta foi uma banda portuguesa de rock alternativo, com fusão de algumas outras tendências, incluindo o ska e o jazz.
É originária da cidade do Porto, composta por Manel Cruz na voz, Nuno Prata no baixo, Peixe na guitarra, Kinörm na bateria e Elísio Donas nos teclados. Com apenas dois álbuns publicados, depressa se tornou uma referência na música portuguesa do final dos anos 90, embora o ponto alto da sua carreira corresponda sobretudo aos últimos 3 anos da década. A banda decidiu então separar-se no final de 2000, juntando-se para um concerto único de celebração do seu 10º aniversário na KEIMAS 2001.
A banda formou-se em 1991, mas só editou um álbum seis anos mais tarde. Durante esse período, os Ornatos participaram em várias colectâneas e ganharam o prémio de originalidade do 7º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous.1 Existem muitas músicas elaboradas pela banda que não chegaram a ser editadas em disco.2
Em 1997 lançaram Cão!, o seu primeiro trabalho — que inclui o tema "Letra S", em dueto com Manuela Azevedo, vocalista dos Clã - um disco onde pela primeira vez se demonstrou a disponibilidade da banda de explorar um som misto, com o estilo específico de escrita de Cruz, para agrado de numerosos novos fãs e da maioria da crítica musical nacional.


No ano seguinte, no contexto da Expo 98, colaboraram na colectânea Tejo Beat (no qual participaram também Boss AC, Blasted Mechanism, Zen e Flood), com o tema "Tempo de Nascer".
O seu álbum O Monstro Precisa de Amigos foi lançado em 1999, demonstrando uma produção mais cuidada e, de forma geral, um estilo menos ativo e mais contido. O álbum produziu os singles Ouvi Dizer, um dueto com Victor Espadinha, e Capitão Romance, com Gordon Gano, vocalista dos aclamados Violent Femmes. Foi ainda neste ano que colaboraram no disco XX Anos XX Bandas, um tributo aos 20 anos dos Xutos & Pontapés, como uma versão do tema Circo de Feras, cuja letra foi expandida.

Para ver e ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=yhh_D9e5TaA




Os Azeitonas



Os Azeitonas são uma banda portuguesa de rock alternativo do Porto, formada em 2002. A banda é constituída por Miguel A.J. Araújo (vocalista e guitarra), Mário Marlon Brandão (vocalista), Luísa Nena Barbosa (vocalista) e João Salsa Salcedo (vocalista e teclado). Eles lançaram cinco álbuns de longa duração e um DVD.

A banda é conhecida pelos seus singles bem sucedidos "Quem És Tu Miúda", "Anda Comigo Ver os Aviões", "Café Hollywood", "Ray-Dee-Oh" e "Tonto por Ti". O quinto álbum da banda, AZ, foi lançado a 8 de Julho de 2013 pela Parlophone, sucessora da EMI Music Portugal. A banda já foi nomeada para dois prémios Best Portuguese Act dos MTV Europe Music Awards.
Com origens que remontam a 2002, numa altura em que não passava de uma brincadeira entre 

amigos, a banda nasceu para os discos pela mão de Rui Veloso. Em 2005, e com produção da Maria Records, propriedade do conceituado cantor e compositor nortenho, nasce o primeiro álbum da banda. O álbum Um Tanto ou Quanto Atarantado foi lançado em Julho de 2005 pela editora Maria Records.
Com origens que remontam a 2002, numa altura em que não passava de uma brincadeira entre amigos, a banda nasceu para os discos pela mão de Rui Veloso. Em 2005, e com produção da Maria Records, propriedade do conceituado cantor e compositor nortenho, nasce o primeiro álbum da banda. O álbum Um Tanto ou Quanto Atarantado foi lançado em Julho de 2005 pela editora Maria Records.
Em Maio de 2012, Miguel Araújo, que integra os Azeitonas sobre o nome artístico de Miguel AJ, lançou o seu primeiro álbum a solo.
O grupo foi nomeado para o título de Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards de 2012,3 que viria a ser ganho pela cantora Aurea.


Para ver e ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=aP6orw0M-bY



Mind da Gap


Mind da Gap é uma banda de hip-hop do Porto constituída por três elementos: Ace, Presto e Serial.
Começaram em 1993, ainda como Da Wreckas. Em 1994, depois de terem recusado participar no disco “Rapublica”, gravam a sua primeira maquete como Mind da Gap e causam desde logo grande impacto no meio, chegando ao primeiro lugar do top de ouvintes do programa Rapto de José Mariño com o tema “Piu Piu Piu”.
Assinam contrato com a Nortesul e gravam o seu E.P. de estreia que é editado no início de 1995. Em lançam o EP "Flexogravity" em conjunto com os Blind Zero.
A sua estreia em álbum aconteceu em 1997 com “Sem Cerimónias” e foi sem dúvida um momento importante para o Hip Hop nacional ainda na fase inicial.
Em 2000 surge “A Verdade” e, mais uma vez os Mind da Gap crescem e inovam.
Chega 2002 e “Suspeitos do Costume”. Disco que alcança o galardão de disco de prata, um feito pioneiro no hip hop nacional.
Em 2006 depois de 4 anos, de sucesso, na “estrada”, os MDG voltam com um novo e entusiasmante álbum: “Edição Ilimitada”. Acontece ainda a nomeação do grupo para os prémios MTV EUROPEAN MUSIC AWARDS 2006, na categoria de Best Portuguese Act.
Em 2007 lançaram a compilação "Matéria Prima (1997-2007)" com temas dos seus quatro álbuns incluindo também temas novos e inéditos. Fizeram a apresentação do disco nas FNAC de Braga, grande Porto e grande Lisboa.
Os Mind da Gap editaram em 2010 um novo álbum que contou com os singles de avanço Abre os Olhos e A Essência.

Na imprensa:

“Há pérolas no disco, que evidenciam o lugar de destaque ocupado por Serial na produção hip-hop nacional…Edição Ilimitada é um disco globalmente bem disposto, filtrado por um
instrumental de luxo que é uma maravilha hiper tecnológica” IN – Público (Y)
“Edição Ilimitada” o melhor álbum, dos Mind Da Gap, é um álbum hi-tec, desmesurado, depurado, pop…” IN Blitz
“Os MDG ganham taça Ibérica por muitos pontos e estão na frente do hip hop Europeu.” - in Alabama (Espanha)
“MDG têm um álbum de um grande standard de qualidade, com poderosas e contundentes rimas (álguem disse que o português não é musical?). ‘Sem Cerimónias’ é um exemplo comparável a qualquer artista do ‘outro lado do oceano’... façam um favor: comprem-no já.” - in On The Rocks (Espanha)
“Um dos mais ambiciosos e excitantes discos dos ultimos tempos. Os MDG conseguem chegar à verdadeira essencia do hip hop e ficar com o seu melhor. Não existem dúvidas... os MDG só podem ser comparados com os melhores". - in Mondo Sonoro (Espanha)

Para ver e ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=3_WgRkRS5Vg



Dealema

Dealema é um dos mais antigos grupos de Hip-Hop português, formado na década de 90, com
membros de Gaia e Porto. Tendo começado com o grupo Factor X com Mundo Segundo, Mike e
DJ Guze e de uma fusão com o grupo Fullashit, Pina e Morpheus. Nele inserem-se agora 5 membros: Mundo, Maze, DJ Guze, Ex-Peão e Fuse.
Actualmente todos os membros da banda são produtores, os temas da banda são profundos e o seu público tem vindo a crescer ao longo dos anos.
Actualmente contam com quatro álbuns editados e dois EP´s. Para alem de diversos trabalhos a solo e paralelos de membros dos Dealema.
No dia 14 de Dezembro, apresentaram o albúm Alvorada da Alma ao vivo no Hard Club.

Para ver e ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=_hyXIfcyB4Y



GNR

 
Os GNR (sigla de Grupo Novo Rock) são uma banda de pop rock português formada no Porto, no início de 1981, por Alexandre Soares (voz e guitarra), Vitor Rua (guitarra) e Toli César Machado (bateria).
Actualmente a banda é formada por Toli César Machado (guitarra e teclas), Jorge Romão (baixo) e Rui Reininho (voz).1
Foram uma das bandas resultantes do chamado Boom do Rock Português do início da década de 80.

Década de 1980
Ainda como banda de garagem os GNR ensaiavam, em 1980, numa pequena garagem em Francos na Rua Airosa. Os elementos iniciais do grupo eram Isabel Quina (vocalista) (que pouco tempo esteve na banda), Alexandre Soares (voz e guitarra), Vitor Rua (guitarra) e Toli César Machado (bateria). Pouco tempo depois entra Mano Zé (baixo) que já tinha tocado com Rui Veloso.2 Formam-se oficialmente no início de 1981.

Em Março de 1981 editam o seu primeiro trabalho discográfico, o single "Portugal na CEE", 3 tornando-se um grande sucesso com vendas superiores a 15.000 exemplares. Mano Zé deixa a banda sendo substituído por Miguel Megre (baixo) e lançam, em Outubro, o segundo single "Sê Um GNR" 4 alcançando também sucesso de vendas. Em Setembro de 1981 Rui Reininho entra para a banda como vocalista, ficando Alexandre Soares apenas como guitarrista. A banda começa a experimentar outros estilos musicais, deixando de praticar o som rock dos anteriores registos discográficos.
Em 1982 os GNR editam o primeiro álbum "Independança"
Em Setembro de 1986 lançam "Psicopátria" 10 que atinge o galardão Disco de Prata graças a
.temas como "Efectivamente", "Pós Modernos" e "Bellevue". Em plena crise de identidade do rock português, os GNR superaram as melhores expectativas dando novo alento à cena musical portuguesa. Alexandre Soares deixa a banda entrando para o seu lugar Zézé Garcia (guitarra).
Em 1989 o álbum "Valsa dos Detectives" confirmou a popularidade do grupo com os êxitos "Impressões Digitais" e "Morte ao Sol".  O estilo pop rock era agora uma certeza da banda, depois de outras experimentações sonoras ensaiadas durante o seu crescimento.


Década de 1990
Nos dias 30 de Abril e 1 de Maio de 1990 esgotam o Coliseu de Lisboa na gravação de "In Vivo" o primeiro álbum ao vivo da banda, envolvido em polémica.
Atingiu o galardão Disco de Platina.

Em 1996 celebram 15 anos e editam a sua primeira colectânea em duplo CD "Tudo O Que Você Queria Ouvir - O Melhor Dos GNR" que incluiu três inéditos.

Década de 2000
A segunda colectânea "Câmara Lenta - 16 Slows Do Melhor GNR - Vol.2" é lançada em Fevereiro de 2002, 26 reunindo as baladas mais emblemáticas da carreira da banda. Inclui dois inéditos: "Vocês" e "Nunca Mais Digas Adeus". Este álbum obtém grande sucesso chegando a nº 1 do top nacional de vendas.
Em 2006 os GNR comemoram 25 de carreira. Em Março é lançado um álbum de tributo ao grupo "Revistados 25-06" com temas que já fazem parte da nossa memória colectiva interpretados por nomes do hip hop, reggae e R&B nacional: NBC, Virgul (Da Weasel), Expensive Soul, Melo D, Guardiões do Subsolo, entre outros.


Década de 2010
O décimo primeiro álbum de originais "Retropolitana" é lançado em Junho de 2010. 36 O single extraído é "Reis do Roque".
Em 2011 os GNR comemoram 30 anos de atividade. 38 É marcado por várias edições discográficas:
Em 2012 lançam uma nova colectânea "Concentrado - O Melhor dos GNR

 
 
Curiosidades:
Com os GNR, Rui Reininho criou uma série de canções que são o espelho de uma geração da
juventude que cresceu e se tornou adulta a ouvi-los e a admirá-los ao longo de 30 anos: Dunas, Efectivamente, Bellevue, Pós-Modernos, Vídeo Maria, Pronúncia do Norte, Ana Lee ou Morte ao Sol. Efectuou mais de mil espetáculos na Europa, Brasil, EUA, Canadá e Macau.
Obteve prémios Jornal Sete, Blitz e Nova Era. Produziu discos dos artistas: Manuela M. Guedes, Mler Ife Dada, Três Tristes Tigres e Spray.  Trabalhou como actor e criou música para teatro e cinema.  Lecionou a disciplina de Música de Cinema na Universidade Moderna de Lisboa e a disciplina de Som e Imagem na Universidade Católica do Porto. Em 2005 foi agraciado com a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português.



Pedro Abrunhosa


Pedro Machado Abrunhosa mais conhecido por Pedro Abrunhosa (20 de Dezembro de 1960, Sé, Porto), é um cantor e compositor português.
Inicia cedo os estudos musicais mas mais seriamente em 1976. Termina o Curso de Composição do Conservatório de Música do Porto, após o que estuda e trabalha com os professores Álvaro Salazar e Jorge Peixinho. Faz o Curso de Pedagogia Musical com Jos Wuytack. Aos dezasseis anos já dava aulas na Escola de Música do Porto.
 Funda a Escola de Jazz do Porto e a Orquestra da mesma, que dirige e para a qual escreve.


Em Abril de 1994 é editado o álbum “Viagens”, gravado conjuntamente com os “Bandemónio”. O disco é um enorme sucesso atingindo a marca de tripla platina. Neste álbum conta com a participação especial do saxofonista de James Brown, Maceo Parker. Faz mais de duzentos espectáculos em apenas dois anos. Apresenta-se ainda nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Macau, França, Suíça, Espanha, Luxemburgo, Itália e outros.

Lança em 1995 o Maxi-single F e um livro que causam um inesperado impacto.
Compôe a música Se Eu Fosse Um Dia O Teu Olhar para a banda sonora do filme Adão e Eva que bate todos os recordes de bilheteira.
Em 13 de Novembro de 1996 edita “Tempo”, agora com uma nova formação dos Bandemónio. “Tempo” vende acima das 180 000 unidades, ultrapassando a marca de quádrupla platina. Para este álbum trabalou em Minneapolis, Memphis e Nova Iorque com a banda de Prince, os New Power Generation, e Tom Tucker, seu engenheiro principal. Participam ainda Carlos do Carmo, Opus Ensemble e Rui Veloso. É editado o disco "Tempo - Versões e Reimixes".

Em 1999 edita Silêncio, um disco de viragem extremamente importante para a carreira dos Bandemónio: ultrapassa as 40 000 unidades, atingindo a marca de platina.

Em 2002 edita Momento, um êxito de vendas e airplay em todas as rádios nacionais, e atingindo novamente a marca de dupla-platina, com vendas superiores a 90 000 unidades. Durante dois anos, a canção “Momento (Uma Espécie de Céu)” foi a mais tocada em Portugal.
Em 2003 edita o álbum triplo, “Palco”, resultado dos emblemáticos concertos ao vivo com os Bandemónio e os HornHeads de Prince. Com o disco palco, dupla platina, atinge vendas de 72 000 unidades. Um discos inclui duetos com Lenine e Zélia Duncan.
Em 2004 encerra o Rock in Rio Lisboa, concerto integrado na sua digressão 2002/2004 com mais de 120 espectáculos realizados.
Entretanto, tem feito palestras, debates e conferências por todo o país, sobretudo em Faculdades, Escolas, Bibliotecas ou afins. Escreveu para a TSF, Magazine Artes, Fórum Estudante e tem trabalhos editados nas mais variadas publicações.
É um dos embaixadores da Associação Fonográfica Portuguesa no combate à pirataria na Internet.3

Em 2013 lança um novo álbum. Chama-se "Contramão" e o primeiro registo a ser lançado, "Voámos em contramão", é bastante tocado nas rádios portuguesas. Os 11 temas elegem a canção como forma de olhar para o amor, o estado do país ou até mesmo a intolerância religiosa.

Rui Veloso


Nascido em Lisboa, mas criado desde os três meses de idade no Porto, é filho do engenheiro Aureliano Capelo Veloso, ex-presidente da Câmara Municipal do Porto. É igualmente sobrinho paterno do General Pires Veloso, ex-governador de São Tomé e Príncipe.
Cantor, compositor e guitarrista, começou a tocar harmónica aos seis anos. Mais tarde deixar-se-ia influenciar por B. B. King e Eric Clapton, e lançou, com vinte e três anos, o álbum que o projectou no panorama da música nacional, Ar de Rock. Dele fazia parte a faixa Chico Fininho, um dos maiores sucessos da obra de Rui Veloso e de Carlos Tê, seu letrista.
Entre os seus restantes sucessos fazem parte Porto Sentido, Não Há Estrelas No Céu, Sei de Uma Camponesa, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola) e Porto Covo.
A 10 de Junho de 1992 foi feito Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente Mário Soares.3
Na década de 1990 integrou o Rio Grande, formado por Tim, João Gil, Jorge Palma e Vitorino, num estilo de música popular com influências alentejanas que alcançou uma considerável popularidade. Dessa experiência resultariam dois discos, um de originais em 1996, outro ao vivo, em 1998.
Em 2000 lançou a compilação O Melhor de Rui Veloso - 20 anos depois, seguindo-se um disco de tributo dedicado ao seu álbum de estreia: 20 anos depois - Ar de Rock.
Em 2003, a mesma formação dos Rio Grande, mas sem Vitorino, voltou a juntar-se no projecto Cabeças no Ar, dedicado a canções nostálgicas que remontam aos tempos da escola, entre elas O Primeiro Beijo.
Regressou aos discos de originais, em 2005, com A Espuma das Canções. Em 2 de Junho de 2006 actuou no Rock in Rio em Lisboa, precedendo os concertos de Carlos Santana e de Roger Waters. No mesmo ano comemorou vinte e cinco anos de carreira, ocasião brindada com três concertos, dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico. Em 2008 colaborou com a banda Per7ume no tema Intervalo, que foi um record de vendas nacional. Em 2009 lançou o álbum Rui Veloso ao Vivo no Pavilhão Atlântico. No ano de 2010, o Rui Veloso, conhecido como "Pai do Rock Português" comemorou 30 anos de carreira com concertos no Coliseu de Lisboa e no Coliseu do Porto, esgotando ambos.

Rui Veloso foi elevado a Comendador da Ordem do Infante D. Henrique a 30 de Janeiro de 2006 pelo Presidente Jorge Sampaio.


Para ver e ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=M-x5XWQnap0
 

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