Porto "escondido"



 
Arca de Água de Mijavelhas



O seu reaparecimento deve-se às escavações para o Metro do Porto, durante a construção da Estação Campo 24 de Agosto, encontrou-se a arca onde se armazenava a água, constituída por um poço com mais de seis metros de profundidade. As ruínas foram incorporadas na estação, e encontram-se lá expostas.


Curiosidades: O topónimo Mijavelhas é uma designação pitoresca que teve origem, segundo uma antiga tradição, por ser ali que as mulheres se “aliviavam” quando vinham de Valongo e São Cosme à cidade, para vender produtos agrícolas e pão nas feiras de São Lázaro.




As Escadas das Sereias



As Escadas das Sereias devem o seu nome ao vizinho Palácio das Sereias ou da Bandeirinha, mágnifica residência citadina da familía Cunha Osório Portocarreiro. Esta casa das Sereias, por sua vez chamou-se assim em virtude das esculturas que ornamentavam a sua fachada.







Muralha Fernandina



A muralha fernandina é uma parte inevitável da paisagem portuense. Aparece no lado esquerdo na ponte D.Luís, um pouco na sombra da mesma.

As muralhas foram mandadas construir pelo rei D.Afonso IV, em 1336, uma vez que a antiga cerca medieval se estava a tornar demasiado pequena para as proporções que a cidade tomava. Adotou o nome de Fernandina, uma vez que, na altura da sua conclusão, em 1376, decorria o reinado de D.Fernando.

A muralha, depois de concluída, tinha várias portas e postigos dispersos pela cidade e rodeava a Invicta, deste o trecho de São João Novo, junto à igreja de Santa Clara na batalha - o seu único indício visível. Estendia-se pela praça da Batalha até ao largo da Cordoaria, atingindo a rua da cordoaria velha - já do lado direito da ponte da Arrábida - até à Alfândega, voltando ao encontro do trecho que ainda hoje perdura. Das ruínas existentes ainda se pode ver, também, o postigo do carvão, na zona da Ribeira, local por onde entrava  o combustível que abastecia a cidade.


Curiosidades: Passada a importância militar, as muralhas começaram as ser progressivamente demolidas a partir da segunda metade do século XVIII para dar lugar a novos arruamentos, praças e edifícios. A maioria da muralha foi demolida já em finais do século XIX. Os troços sobreviventes das muralhas fernandinas foram classificadas como "monumentos nacionais" em 1961.


Local: Rua Arnaldo Gama (Perto da Sé, numa porta ao lado da Igreja de Santa Clara, fica a entrada de acesso ao que resta da muralha fernandina)
Horário: 08:00-17:00 (segunda a sexta)
Acesso: gratuito

Para saber mais: http://www.portopatrimoniomundial.com/muralha-do-seacuteculo-xiv.html
 


 
A Casa do Infante
 
A Casa do Infante, ou Casa da Rua da Alfândega Velha é um dos edifícios mais antigos da cidade do Porto. A sua história remonta a 1325, quando o rei D. Afonso IV mandou construir o “almazém” régio, contra a vontade do Bispo, então senhor do burgo. A Casa do Infante é tradicionalmente tida como o local de nascimento do Infante D. Henrique, patrono dos descobrimentos portugueses. Trata-se de um conjunto edificado que ocupa uma extensa área da zona ribeirinha do Porto e que foi sofrendo sucessivas alterações ao longo dos tempos.



Curiosidades:

Classificado como Monumento Nacional em 1924, o edifício veio a ser alvo de um grande restauro no fim da década de 1950.
Em 1980, este deu origem ao Arquivo Histórico Municipal do Porto que conserva a documentação camarária desde o período medieval. Reúne importantes documentos históricos, como a Carta Floral da Cidade.
Foram encontrados importantes testemunhos da ocupação romana, destacando-se os primeiros mosaicos do Baixo Império encontrados no Porto.
Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.
Local: Rua da Alfândega, 10




Horário
Casa do Infante - Museu
3.ª feira a domingo das 10h00 às 13h00   e  das 14h00 às 17h30
encerra à 2.ª feira e feriados

Casa do Infante - Sala de Exposições
2.ª a Domingo das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Preçário:
Gratuito aos fins-de-semana.
Entrada nos dias úteis: 2,20€ por pessoa



Relógio do Edifício Palladium



O edifício das Galerias Palladium, antigos Grandes Armazéns Nascimento, situado no cruzamento da Rua de Santa Catarina com a Rua de Passos Manuel, mostra um interessante relógio com carrilhão e figuras que se movimentam no exterior do edifício.

De três em três horas, saem do relógio e apresentam-se de frente para Santa Catarina, num patamar do 1º andar, quatro imagens representando figuras emblemáticas do Porto: S. João, o Infante D. Henrique, Almeida Garrett e Camilo Castelo Branco. Após um desfile de dois minutos, ao som do carrilhão, as figuras regressam ao relógio (http://www.youtube.com/watch?v=PKK1ARZEaJo)

Curiosidades

O edifício foi projetado pelo arquiteto José Marques da Silva (Porto, 1869-1947) para o industrial António Nascimento. Construído em 1914, fazia parte do vasto plano de reconversão da baixa portuense realizado nessa época. A designação atual advém do facto de ter aí existido um café, o Palladium, entre 1939 e os anos 70.


Terraço - Casa da Música

 

O terraço e o restaurante - zona de restauração - fazem parte integrante do projeto da Casa da Música. Estão situados no 7º e último andar, precisamente na cobertura do edifício. 
O restaurante possui ainda um terraço, escavado num dos vértices da Casa da Música: as paredes e o chão são revestidos a azulejos pretos e brancos, produzindo inquietantes efeitos de confusão ótica: onde termina o chão? Onde começa a parede? Para além disso, oferece uma ampla vista sobre a  nrotunda da Boavista e a cidade do Porto. É possível almoçar ou jantar no terraço: apreciar o pôr-de-sol sobre a cidade.
 
 
Horário:
Seg-Qua 12:30 - 15:00 e 19:30 - 23:00
Qui - Sáb 12:30 - 15:00 e 19:30 - 00:00Domingos Feriados Encerrado

Nota: O elevador para o 7º andar só funciona no horário do restaurante.

Jardim das Virtudes 

Este é um jardim vertical que  passa despercebido a muitos dos habitantes. Fica a poucos metros do centro histórico e partilha com poucos lugares uma vista única sobre o rio Douro. É o Jardim das Virtudes, um encanto escondido na Invicta.
Situado nas traseiras do Palácio da Justiça, existe um jardim escondido e conhecido por poucos. Localizado no centro histórico do Porto, na rua de Azevedo de Albuquerque, o Jardim ou Horto das Virtudes é um dos encantos ocultos da cidade Invicta. Uma das particularidades deste jardim que o distingue dos outros é o facto de ser vertical, ou seja, desenvolver-se em socalcos ao longo da rua.
Com uma vista panorâmica para a Alfândega do Porto, o Jardim das Virtudes localiza-se no que antigamente era a Companhia Hortícula Portuense, que foi comprada pela Câmara Municipal do Porto e, em 1998, efetuou obras de recuperação.
Outrora, o jardim era conhecido pelas suas japoneiras e, entre outros segredos, neste local é possível encontrar a maior Ginkgo Balboa de Portugal. Com cerca de 35 metros, está situada no ranking das maiores árvores da Europa e, em janeiro de 2005, foi classificada como árvore de interesse público pela Direção Geral das Florestas.


Curiosidades:
É um jardim que se desenvolve em socalcos pelo vale onde corria o Rio Frio, um ribeiro hoje totalmente encanado e que desaguava nos areais de Miragaia, no local onde se construiu o edifício da Alfândega Nova.
Recentemente remodelado, o jardim proporciona uma deslumbrante vista panorâmica sobre o rio Douro, possuindo no seu interior o Chafariz das Virtudes, monumento nacional.
Acede-se pelo passeio e calçada das Virtudes, nas traseiras do Palácio da Justiça.
 
Localização: centro histórico do Porto, na freguesia de Miragaia. O jardim é "vizinho" da Cordoaria.

 
 
Arco das Verdades
 
 

O “Arco das Verdades” está ligado a uma das quatro portas que existiam na muralha primitiva dita “Sueva” ou também chamada de «Cerca Velha» que se chamava Porta das Mentiras, e que a partir do séc. XIV, passou a chamar-se porta de Nª Sª das Verdades. Ficava nas escadas das verdades, desconhece-se a data do desaparecimento da dita porta. Dava acesso à zona do Barredo e da Ribeira. Quanto ao Arco, há quem o ligue há porta erradamente, já que o arco além de ser muito mais largo do que a porta, a serventia dele era de aqueduto, já que era por ele que corriam as águas da nascente de Mija-Velhas (atual Campo 24 de Agosto), e que abasteciam a Mitra e fontes já desaparecidas em Pena Ventosa onde o povo se abastecia de água.



Curiosidades: este arco fazia parte do aqueduto que levava água para o Mosteiro de S. Lourenço, hoje Seminário Maior do Porto. Esta água provinha da grande nascente de Mija-Velhas, no atual Campo 24 de Agosto, que no seu caminho ia alimentando outras fontes.



Arco ou porta de Sant´Ana

 
O Arco de Sant'Ana das Aldas era uma das quatro portas da velha cidade do Porto, aquela que estava vocacionada para o acesso à zona ribeirinha e mercantil da cidade. Arco de arquitectura simples, era estreito, um pouco tortuoso e alto. No entanto o seu carácter e a sua feição especial, contribuiam poderosamente para dar à rua, um tom gracioso, pitoresco e original. O Arco começou a ser demolido em 1821, e como recordação da Santa, que lhe deu o nome, não ficou mais do que uma reduzida imagem, metida num pequeníssimo santuário de madeira envidraçada, que ainda actualmente se vê, pendurado ou cravado na parede, junto às escadas de pedra que da Rua de Sant'Ana dão comunicação para a Rua de Pena Ventosa.



Museu Nacional Soares dos Reis



Antigo Museu Portuense de Pinturas e Estampas e primeiro museu público de arte de Portugal, fundado em 1833. Está instalado desde 1940 no Palácio dos Carrancas, construído nos finais do séc. XVIII, por uma família abastada do Porto e presentemente classificado como imóvel de interesse público.


Para saber mais: http://www.museusoaresdosreis.pt/
 
Local: Rua de Dom Manuel II, s/ n.º, 4050-342 Porto
Tel.: 223393770
Horário: Ter-Dom 10:00-18:30 (últimas admissões até às 18:00)
Encerrado: Seg, 1 Jan, Dom Páscoa, 1 Mai, 25 Dez



Curiosidades:
O serviço de cafetaria funciona de Quarta a Domingo, das 10h00 às 18h00.
Terça-feira a partir das 12h00.
menus diários: de 7.50 €  e  5.50 €
Serve diariamente três pratos: prato vegetariano, prato de carne ou peixe e menu quiche, inclui ainda sobremesas.
A cafetaria do museu dispõe de uma sala confortável, com uma decoração sóbria e contemporânea. Nos dias mais quentes é aberta a esplanada no pátio interior.
A cafetaria do museu realiza ainda almoços para grupos, serviços de catering e coffee-break.



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